MÃE…

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Quando eu descobri que  mantinha com minha Mãe um vinculo pelo sofrimento, isto possibilitou uma das maiores descobertas e processos de liberação que  fiz na minha Vida.

Existe algo que nos mantém conectado a nossa ancestralidade que definitivamente não nos faz bem!

Quando eu descobri que  mantinha com minha Mãe um vinculo pelo sofrimento, isto possibilitou uma das maiores descobertas e processos de liberação que  fiz na minha Vida.

Percebi que lá no fundo estava sempre tentando receber seu Amor, me tornando semelhante a ela, criando os mesmos estados e situações  para sofrer, culpar, se vitimizar.

Uma busca sem sentido de conexão mais pela dor e do que por um estado de Amor e Gratidão.

No fundo eu não queria crescer, pois se continuasse preso naquele Mundo emocional, tinha a esperança que ainda receberia o amor que acreditava não ter recebido plenamente.

Eu não sabia que o  Amor não pode surgir numa prisão!

Mas ao mesmo tempo a Vida que eu criava, principalmente nos meus relacionamentos íntimos também não me agradavam, e inconscientemente eu a culpava por isso.

Reparem como a mágoa é o jeito mais torto,  dolorido e equivocado de nos manter conectado!

Isto eu descobri mais a fundo estudando meu próprio nascimento, pois o terreno que foi plantada a minha Semente, já tinha aqueles elementos,  aqueles “nutrientes” de sofrimento, culpa, autoengano.

Os mesmos que minha Mãe tinha recebido da Mãe e do Pai dela… meu avós.

E como a gente nasce e sobrevive, paridos num terreno “árido”, o nosso corpo acredita que precisa atrair aqueles mesmos elementos, pois se foram eles que me trouxeram a Vida, não posso jamais viver sem eles.

Pois é isto que traz minha sensação de pertencimento e  a tão valiosa “identidade”.

Foi um longo processo esta conscientização, uma reprogramação para me sentir autorizado pela Vida, e  por um Poder Criador Divino a viver minha própria Vida.

Neste processo também foi imprescindível liberar minha Mãe da culpa de quem ela um dia foi ou era… liberar a mim mesmo por ser como fui e sou.

A compreensão de que no fundo não existem culpados, me levou a conectar com a dor de minha Mãe pelo caminho da compaixão.

Afinal ele tinha nascido de um terreno muito árido também!

Passou coisas até mais difíceis que eu!

E que a verdade nua e crua, é que eu sempre tive tudo que precisava pra viver, em especial a mais preciosa de todas coisas, que é a própria Vida!

Esta caminhada de compreensão me permitiu uma liberdade muito maior para fazer meu caminho, criar bons relacionamentos comigo mesmo e com quem esta ao meu redor… e também descobrir qual é o tipo de terreno que quero plantar minhas novas sementes de Vida. (chega de terra seca…rssrsr).

Chega um ponto que paramos de valorizar o sofrimento como meio de Vida.

Aleluia! Amém! Obrigado!

Não preciso mais disto!

Sou livre de buscar algo diferente do que foi pra  minha Família, mas agradecido a ela, pois lá está a origem da minha Vida!

Adriano Calhau

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